Entre-vistas
- Neska bat ✤
- 29 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de mar. de 2022

Hoje a Itziar concedeu uma entrevista para uma rádio Argentina e foi tão bonita que me deu vontade de fazer algumas considerações.
Uma das coisas que mais agrada aos fãs de um artista, certamente, são as entrevistas.
Para os artistas em si, penso que não deve ser a coisa mais confortável do mundo, afinal, acaba sendo mais uma exposição pessoal, geralmente, do que uma exposição do trabalho que o artista desempenha de fato. Se for alguém mais mais reservad@ ou tímid@ em alguma medida então...
Para a nossa sorte, a Itziar é uma pessoa bastante extrovertida, leve, risonha e muito mais, sempre concedendo entrevistas incríveis. Hoje não foi diferente. Bom, na verdade foi sim. Para mim, pelo menos, foi uma das entrevistas mais fofas que já vi!
É tão comum, às vezes, nos depararmos com entrevistas que são totalmente o oposto. Isso pode ser tanto pelo entrevistado que pode não estar à vontade naquela entrevista, quanto devido ao entrevistador e é isso que me chama a atenção. Muitos entrevistadores passam uma imagem tão ruim (?) Digo, tentam parecer educados e tudo mais, porém acabam sendo tão invasivos e desrespeitosos, fazem perguntas com segundas intenções, maledicência... como se quisessem colocar o entrevistado contra a parede e conseguir grandes revelações, vulgo fofocas.
É claro que no fundo somos todos curiosos e queremos saber o máximo possível sobre a vida d@ artista, eu também sou assim, mas tudo tem limites e penso que devemos usar o bom senso. Minha curiosidade não deve se sobrepor à privacidade de ninguém, tampouco desrespeitá-la.
Me veio na mente algumas entrevistas agora, não necessariamente da Itziar, em que o/a entrevistador(a) foi tão invasivo, cruel e sem noção, que aff... pra quê?
Não é preciso invadir descaradamente a vida pessoal das pessoas ou colocá-las contra parede para conseguir fazer um trabalho bonito, inovador e admirável.
A entrevista de hoje foi tão simples, quero dizer, nenhum pergunta mirabolante ou invasiva foi feita e mesmo assim foi tão rica! Os entrevistadores souberam ser criativos com perguntas e falas tão básicas e que rendeu respostas tão bacanas. Esse tipo de trabalho merece ser reconhecido. Quando é feito com admiração e sobretudo respeito, precisa ser exaltado. E os Loros Parlantes arrasaram!
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